sábado, 27 de abril de 2013

Monóxido de Carbono

   O monóxido de carbono é um gás inodoro e insípido originado por combustão incompleta, que se encontra presente, por exemplo, nos gases emanados dos motores dos automóveis, no gás de carbono para acender o lume, nos gases das cozinhas e esquentadores e no fumo do tabaco.
    A intoxicação aguda por monóxido de carbono reside no facto de este gás, depois de ser inalado, se fixar à hemoglobina do sangue e impedir o transporte de oxigénio, provocando um quadro de asfixia. A afinidade do monóxido de carbono com a hemoglobina é tão grande que a sua concentração em apenas 0,1% do ar inspirado provoca uma intoxicação grave, enquanto que caso se evidencie em concentrações superiores provoca a morte do indivíduo afectado por asfixia. Felizmente, a fixação do monóxido de carbono à hemoglobina é reversível, pois caso se consiga separar o intoxicado do ambiente contaminado a tempo, pode-se obter a sua recuperação. As manifestações da intoxicação por inalação de monóxido de carbono variam segundo as quantidades de gás absorvido. Nos casos moderados, o intoxicado encontra-se débil e evidencia dor de cabeça e, por vezes, vómitos, enquanto que nos casos mais graves fica inconsciente, debilitado e respira com muita dificuldade. Por outro lado, a pele adquire uma tonalidade rosada, muito intensa e característica, que reflecte o tom vermelho vivo adoptado pela hemoglobina quando transporta moléculas de monóxido de carbono. Perante uma pessoa nestas condições e num ambiente fechado, deve-se pensar numa eventual intoxicação aguda provocada por monóxido de carbono. Caso se confirme a intoxicação, a primeira coisa a fazer é retirar o indivíduo afectado do ambiente contaminado, realizar respiração boca a boca, caso seja necessário, e chamar uma ambulância para transportar o paciente para um centro de saúde (MEDIPÉDIA, 2013)
    O tratamento consiste essencialmente na utilização de um aparelho de respiração assistida e na administração de oxigénio puro, o que proporciona, na maioria dos casos, a recuperação do intoxicado. Todavia, por vezes, sobretudo se a exposição ao monóxido de carbono tiver sido prolongada, podem restar sequelas neurológicas (MEDIPÉDIA, 2013)

Fonte: Medipédia - conteúdos e serviços de saúde. Disponível em: < http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=871 > Acesso em 27/04/2013

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