sábado, 23 de outubro de 2010

Anfetaminas


Como sugere o termo, são substâncias que aceleram a atividade do Sistema Nervoso Central, que passa então a funcionar mais rapidamente. A pessoa então anda mais, corre mais, dorme menos, fala mais, come menos, etc.
As substâncias estimulantes são muitas, algumas são de origem vegetal: por exemplo, a cafeína do café ou chá. Todos sabem que o café tira o sono, deixa a pessoa mais ativa, mais acordada. A cafeína é um estimulante suave do cérebro. Outro exemplo e a cocaína, que é

obtida de uma planta, a coca. Só que a cocaína é um estimulante muitíssimo mais poderoso que a cafeína. Temos ainda o estimulantes sintéticos, isto é fabricados em laboratório, como a anfetamina ("bolinha"), a metanfetamina ("ice" ou "pervitin"), e várias substâncias que são usadas para tirar a fome (os chamados anoréticos ou inibidores do apetite.
Os estimulantes são usados para fazer o cérebro trabalhar mais depressa, deixando as pessoas mais acesas, ligadas, com menos sono, elétricas. Chamadas de rebites e/ou bolinhas, são consumidas para estudar, dirigir, passar noite em claro ou para ficar "doidão" ou "ligadão"; os atletas podem usar para melhorar seu desempenho. O principal uso médico é para tirar o apetite ajudando a emagrecer; mas a pessoa que toma (principalmente mulheres) fica também muito nervosa, "elétrica", irritadiça, sem sono.
As pessoas que mais usam esse tipo de droga são estudantes, caminhoneiros, pilotos, atletas, etc. O uso para emagrecer é geralmente por receita médica.
Causam leve euforia (alegria), aumentam a vigilância possibilitando a atenção continuada e tiram o sono; aumentam a atividade motora, o desempenho atlético e diminuem a sensação de fadiga, agem na pupila dos nossos olhos produzindo uma dilatação (midríase), aumentam o número de batimentos cardíacos (taquicardia) e aumentam a pressão arterial. Quando a dose tomada é muito grande ou a pessoa é muito sensível, a temperatura do corpo pode subir muito (até 40-41ºC) e que faz com que a pessoa possa ter convulsões.
Com o uso crônico a pessoa fica mais agressiva , irritadiça, começa a suspeitar de que outros estão tramando contra ela: é o chamado delírio persecutório. Dependendo do excesso da dose e da sensibilidade da pessoa pode aparecer um verdadeiro estado de paranóia e até alucinações. Acompanham tremores, respiração rápida, confusão do pensamento e repetição compulsiva de atividades, emagrecimento. Em doses muito elevadas pode produzir um estado que se assemelha muito a uma doença mental, a esquizofrenia.
As anfetaminas podem ser usadas como medicamentos, principalmente como medicamentos anorexígenos (tiram a fome; moderadores do apetite), em alguns casos de narcolepsia (sono exagerado) e raras vezes em crianças com hipercinesia ("disfunção cerebral mínima"), ou com desordem de déficit de atenção.
Se uma pessoa for pêga usando a droga, se for por indicação médica nada acontecerá; caso contrário, o uso é considerado crime de acordo com a Lei n.6368/76, artigo 12, sobre uso indevido de substâncias e a pessoa pode sofrer as penas impostas pela Lei.


(Baseado no site A droga.org)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

MORFINA

A morfina é um alcalóide isolado à partir da resina da papoula( Papaver somniferum ). Pode ser ministrada na forma injetável ou via oral. O nome morfina faz analogia a Morfeu, o deus dos sono e dos sonhos, visto que a morfina provoca grande sonolência.

Atua no sistema nervoso, podendo se apresentar na forma injetável ou em comprimidos, sendo utilizada como analgésico para o tratamento de dores crônicas, principalmente de pacientes terminais. Amplamente popularizada na década de 50, até hoje é requisitada nestes casos supracitados.

Até hoje médicos afirmam que não há outro fármaco capaz de romper dores intensas. Mais sua utilização gera uma enorme burocracia pelo fato de a droga causar dependência física e psicológica, sendo assim rígidamente fiscalizados os estabelecimentos que a vendem. Considerando seu baixo preço, alguns estabelecimentos optam por não comercializá-la. A classe média forma o grupo mais representativo no uso do entorpecente morfina.
O efeito das reações varia entre quatro e seis horas, alivia ansiedade e provoca sensação de bem estar; entretanto, é capaz de causar problemas relacionados a concentração, náuseas, constipação intestinal, problemas cardiovasculares e respiratórios, e até mesmo morte, caso seja administrada de forma incorreta.Em caso de pessoas já dependentes, as crises de abstinência provocam tremores, náuseas, irritabilidade, insônia, hipersensibilidade a dor, taquicardia, diarréia, entre outros. Neste caso, o paciente necessitará de internação, onde a desintoxicação será feita progressivamente.


(Baseado no site Brasil Escola.

CASO URBINO DE FREITAS - Importância da toxicologia

Um dos mais célebres casos de envenenamento, que abalou toda a opinião pública portuguesa no final do século XIX, veio demonstrar as fragilidades do sistema médico-legal da época e atestar a importância das análises toxicológicas. Este caso envolveu directamente antigos alunos do professor da Universidade de Coimbra Costa Simões, um dos pioneiros entre nós da química forense.
Vicente Urbino de Freitas (1849-1913) foi um médico portuense, formado na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 1875 e professor na Escola Médico-cirúrgica do Porto . Em 1877 casou com Maria das Dores, filha de um rico comerciante de linhos. A este casamento sucederam-se um conjunto de mortes de familiares directos de Maria das Dores em circunstâncias suspeitas, nomeadamente as dos seus irmãos Guilherme e José, este último após ter sido consultado por Urbino de Freitas e com os sintomas típicos de ingestão de veneno. Alguns meses depois, os três sobrinhos de Maria das Dores, filhos dos seus irmãos falecidos que passaram a viver com os avós, receberam uma encomenda suspeita de bolos e amêndoas que revelavam um sabor esquisito provocando-lhes mal-estar. Estas foram atendidas pelo tio Urbino que lhes receitou eméticos e clisteres com a recomendação que fizessem uma retenção tão longa quanto possível . Apenas Mário, o rapaz e o mais velho, seguiu a prescrição do tio, mas viria a falecer com sintomas semelhantes aos do seu tio José. As suspeitas de envenenamento recaíram em Urbino de Freitas, acusado de querer ficar o único herdeiro da fortuna do sogro.
As circunstâncias do crime e a frieza e crueldade dos atos de Urbino causaram bastante celeuma e indignação. O caso foi muito mediático, tendo sido acompanhado diariamente pela população e tendo originado inúmeras discussões. No cerne da questão estavam as análises toxicológicas dos cadáveres e dos alimentos suspeitos.
Foi reunido um conjunto de peritos que integrou o químico portuense (1853-1923), Antônio Joaquim Ferreira da Silva, lente na Escola Politécnica do Porto. Este professor dirigia o Laboratório da Academia Politécnica e também o Laboratório Chimico Municipal do Porto . Apesar de se ter formado na Faculdade de Filosofia da Universidade de Coimbra em 1876 e de ter sido convidado a aí permanecer como professor, recusou o convite, preferindo concorrer à Academia Politécnica do Porto, onde ingressou em 1877. Publicou numerosos artigos de Química Analítica e dedicou-se à área da toxicologia, para a qual contribuiu com a descoberta de reacções características da cocaína e da eserina e o aperfeiçoamento de um reagente utilizado na detecção da morfina e da codeína que ficou conhecido como reagente de Lafon e Ferreira da Silva. Foi neste âmbito que interveio como perito em muitos casos de Medicina Legal, nomeadamente no processo de Urbino de Freitas. Foi sócio honorário do Instituto de Coimbra, tendo publicado vários artigos na revista O Instituto, um dos quais relativo à toxicologia. Neste descreveu um outro caso em que participou, conhecido como Caso Gonçalves. Tratou-se da morte de uma criança, em 1878, devido a engano do farmacêutico, pois em vez de um remédio à base de santonina para o tratamento de parasitas intestinais, terá aviado estricnina. Nesta memória, e para além da descrição do caso, Ferreira da Silva descreveu a evolução da toxicologia em Portugal no que concerne à determinação da presença de alcalóides vegetais, citando as investigações de Francisco Alves e Serra de Mirabeau e realçando o trabalho seminal de Costa Simões.
Relativamente ao caso de Urbino de Freitas, a comissão médico-legal, constituída por quatro peritos , realizou as autópsias de José e do seu sobrinho Mário, tendo as vísceras sido submetidas a testes toxicológicos no Laboratório Municipal do Porto. Segundo o relatório redigido pela comissão e apresentado a 7 de Outubro de 1890, não foram detectados alcalóides nas vísceras de José, situação atribuída ao adiantado estado de putrefacção mas, nas vísceras do pequeno Mário, foi detectada a presença de morfina, de narceína.

O relatório afirmava que as reacções químicas a que as submeteram, dão-lhes indício da existência, nas mesmas vísceras, duma base orgânica que, pelos caracteres químicos, se aproxima da delfina . Os testes foram repetidos nas vísceras retiradas numa segunda autópsia de Mário, com resultados idênticos. Contudo, os testes efectuados às amêndoas não revelaram a existência de qualquer substância tóxica.
A polêmica recrudesceu quando a defesa de Urbino de Freitas recrutou um médico e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Augusto António Rocha (1849-1901), fundador e redactor da revista Coimbra Médica que tinha sido colega de Urbino. Augusto Rocha aceitou cooperar com duas condições: serem consultados toxicologistas estrangeiros e contar com a colaboração de Joaquim dos Santos e Silva (1841-1906), então à frente dos trabalhos práticos do Laboratório Chimico da Universidade de Coimbra. Santos e Silva, um farmacêutico muito conceituado, foi aluno de Bernhard Tollens (1841-1918), no curto período em que este notável químico alemão ensinou em Coimbra, e estudou química prática com Friedrich Wöhler (1800-1882) e Friedrich August Kekulé (1829-1896) nas universidades de Goettingen e Bonn, respectivamente. Como sócio do Instituto de Coimbra, colaborou na respectiva revista com muitos artigos sobre a química analítica, nomeadamente no âmbito da hidrologia e da toxicologia. Entre 1878 e 1899 teve a seu cargo as análises químico-legais requeridas pelo Tribunal da Comarca de Coimbra.
Numa série de artigos publicados na Coimbra Médica estes dois professores da Universidade de Coimbra criticaram o relatório médico-legal e os seus proponentes, desencadeando uma guerra que viria a ser ganha pelos portuenses, pelo menos sob o ponto de vista legal, em virtude do acórdão de 1 de Dezembro de 1893 do Tribunal Criminal do Porto, que condenou Urbino Freitas a oito anos de prisão e ao degredo pelo homicídio do seu sobrinho Mário. O réu, demitido das suas funções e proibido de exercer medicina, acabou por ser deportado para o Brasil após ter cumprido a pena de prisão na Penitenciária de Lisboa.
No Brasil, por duas vezes Urbino de Freitas requereu permissão para exercer medicina, primeiro em Campinas, depois no Rio de Janeiro, tendo sido rejeitados ambos os pedidos. No ano de 1906, ocorreu nesta cidade um incidente de fiscalização do exercício de medicina que teve enorme repercussão pública. Por desobediência, o Director da Saúde Pública, Oswaldo Gonçalves Cruz (1872-1917), mandou processá-lo por exercício ilegal da medicina e enviou uma circular às farmácias da capital, proibindo que aviassem as receitas do médico português. O não acatamento dessas deliberações levou o governo a determinar a sua expulsão do Brasil. Foi detido quando faltavam cinco dias para embarcar. O Supremo Tribunal anulou uma ordem de habeas-corpus concedida pelo juiz federal, por julgar incompetente a decisão daquele magistrado para julgar a inconstitucionalidade da lei de expulsão.
Uma comissão de portugueses e brasileiros, convictos da inocência de Urbino de Freitas no caso do envenenamento ocorrido no Porto, enviou uma petição ao Rei D. Carlos, pedindo a revisão do processo, que não foi deferido. Em 1913 Urbino de Freitas regressou a Portugal e até ao fim da sua vida alimentou uma batalha jurídica, procurando novos elementos de prova que o habilitassem a obter um despacho judicial favorável. Contou sempre com o apoio e a fé inquebrantável da sua inocência por parte da esposa, Maria da Dores Freitas. Morreu no dia 23 de Outubro de 1913.
O caso relatado originou ao livro O Caso Medico-Legal Urbino de Freitas , da autoria dos peritos forenses portuenses, que teve não só repercussão nacional mas também no exterior (foi editada uma versão francesa), alargando a visibilidade da toxicologia.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

COCAÍNA - EFEITOS E CONSEQUÊNCIAS

A cocaína é produzida a partir de uma planta cujo nome é Erythroxylon coca. Os povos andinos a utilizavam na composição de chás ou para mascar, com a função de aliviar os sintomas das grandes altitudes. Entretanto, não sabiam eles que esta planta possui uma substância alcalóide chamada benzoilmetilecgonina que pode causar danos à saude e problemas sociais.

O processo de extração do alcalóide as folhas são prensadas em ácido sulfúrico, querosene ou gasolina, resultando em uma pasta chamada sulfato de cocaína, depois utiliza-se ácido clorídrico, formando um pó branco. Assim, em formato de pó, pode ser aspirada, dissolvida em água e injetada. Já a pasta fumada em cachimbos, sendo chamada, nesta caso, de crack. Há também a merla, que é a cocaína em forma de base, cujos usuários, fumam-na pura ou com maconha.
Atua no sistema nervoso central, a cocaína provoca euforia, bem estar, sociabilidade. Pelo fato de que nem sempre as pessoas conseguem ter tais sensações naturalmente, e de forma intensa, uma pessoa que se permite utilizar essa substância vai quere-la diáriamente.
O coração tende a acelerar, a pressão aumenta e a pupila dilata. O consumo de oxigênio aumenta de capta-lo, diminui. Esse fator, juntamente com as arritmias, que a substância provoca, deixa o usuário pré-disposto à infartos. O uso frequente também provoca dores musculares, nauseas, calafrios e perda de apetite.
Como a cocaína tende a perder sua eficássia ao longo do tempo de uso, fato este denominado tolerância à droga, o usuário tende a utilizar progressivamente doses mais altas, buscando obter de forma incessante e cada vez mais inconsequente, os mesmos efeitos que conseguia no início. Dosagens muito frequentes e excessivas provocam alucinações táteis, visuais e auditivas, ansiedade, delírio; ansiedade, delírio, agressividade e paranóia.

Este ciclo torna-o também cada vez mais dependente, fazendo de tudo para consumir a droga, resultando em problemas sérios não só a saúde mais as relações interpessoais. Afastamento de família e amigos, e até mesmo comportamentos condenáveis, como participação de furtos ou assaltos para obter a droga são comuns.

A utilização da droga injetável pode provocar contaminações por doenças infecciosas como a AIDS e infecções locais.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Luminol







É POSSÍVEL SABER SE UMA PESSOA USOU DROGAS APENAS ANALISANDO O CABELO?

Pergunta enviada por uma pessoa no ORKUT:
PERGUNTA: Porque é possível saber que uma pessoa usou drogas apenas analisando um fio de cabelo?

RAQUEL MOREIRA:
SIM - Porque quando se usa drogas, ela imediatamante vai para a circulação, então o sangue que irriga a região capilar, deixa traços da droga na matriz de cada fio de cabelo, sendo possível a identificação da droga. É interessante adicionar que a droga não sai do cabelo, por mais que ele cresça, ela permanece no fio, sendo possível afirmar se a pessoa usou drogas a meses atras.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

ARTE FORENSE

A arte forense é um setor dentro da polícia, que faz uso da tecnologia, psicologia e inteligência para criar os chamados retratos-falados. Desde muito tempo retratos são usado dentro da polícia, inicialmente os desenhos eram feitos com lápis e papel mais com o avanço da tecnologia e surgimento de programas de computador altamente capacitados, esse método usando lápis está praticamente acabando. Os peritos dessa área solucionam cerca de 70% do casos correntes e amenizam a dor de pessoas vítimas de violência.

O desenho é feito com o auxílio da vítima, que descreve com palavras a fisionomia do agressor.
Os peritos dessa área estão presentes na Polícia Militar, Civil, Federal e Exército. Além disso podem trabalhar com ONGs não governamentais ou ajudando na busca de pessoas desaparecidas.
COMO É FEITO O ATENDIMENTO À VÍTIMA?
Depois de registrado o B.O (Boletim de Ocorrência) o delegado encaminha a vítima para o setor de arte forense. A pessoa é atendida por no mínimo cinco peritos especializados no assunto, que agem de acordo com as especificidades de cada caso.
Existem os especialistas em crianças, testemunhas protegidas, mulheres vítimas de violência, entre outros. O desenho demora cerca de 25 a 4horas para ficar pronto, depende da lembrança da pessoa e o seu estado emocional. Os peritos levam sempre em consideração o fato de as vítimas sempre lembrarem do agressor de uma forma mais ''dramática''. E isso é bom porque ela percebe as características mais marcantes do agressor através de um rosto de fúria ou careta. Essa visão de montro que a vítima cria no agressor tem dois lados: pode ajudar, como já citado, ou pode ''dar um branco'' de memória na pessoa.


POLICIA CIVIL. Setor de arte forense da DGP da solução aos crimes. Disponível em < http://www.policiacivil.sp.gov.br/ > Acesso em 07 de outubro de 2010.

UM CABELO PERMITE IDENTIFICAÇÃO DE VÍTIMA DE HOMICÍDIO

Um só cabelo é suficiente para reconstituir os movimentos de uma pessoa nos EUA, graças a um novo teste que poderá permitir à polícia verificar os álibis ou identificar as vítimas de homicídio, revela um estudo.
Com a ajuda de simples amostra de água, de torneira e restos de cabelos recolhidos nos cabeleireiros de todo o país, investigadores da Universidade de Utah, nos EUA, conseguiram por em evidência diferentes químicos, suficientemente significativos para servir de marcadores geográficos.
O estudo publicado revela que 85% das variações de isótopos de hidrogênio e oxigênio nos cabelos de uma pessoa se devem a diferentes composições da água potável. Um só fio de cabelo por exemplo, pode permitir a determinação do lugar onde se encontrava uma pessoa à semanas, e mesmo anos, consoante o comprimento do cabelo e o tempo em que caiu.

A equipe de investigadores, liderada pelo geoquímico Thure Cerling, elaborou um mapa com diferentes rácios de isótopos de hidrogênio e oxigênio presentes nos cabelos, que, apesar de não permitirem determinar com precisão lugares, possibilitam identificar diferentes áreas geográficas.

A técnica poderá também ser utilizada pelos médicos para determinar os sintomas assossiados ao agravamento de doenças alimentares ou pelos antropólogos e arqueólogos que procuram reconstruir as migrações das populações ou animais desaparecidos, segundo cientístas.

sábado, 2 de outubro de 2010

QUÍMICA FORENSE & PRÁTICA FORENSE

Química Forense pode ser definida como a parte da ciência que se aplica aos conhecimentos da química e áreas afins aos problemas de natureza forense utilizando-se de métodos analíticos.
O PhD em Química, José Almirall, coordenador do programa de Ciência Forenses da Universidade de Miami, explica que o requisitos básicos para se tornar um profissional dessa áres são: Saber fazer uso das teorias aprendidas para a análise específica e ter uma ''base'' química sólida.

Prática Forense é a aplicação de técnicas científicas dentro de um processo legal. Essas práticas envolvem pesquisadores altamente especializados - ou criminalistas - que localizam vestígios Mas esses vestígios só podem proporcionar provas conclusivas quando são testados em laboratório. Alguns dos vestígios encontrados não podem ser vistos olho nu. Hoje em dia, a ciência forense usa o teste de DNA no julgamento de acusações complexas e sérias - solucionando assassinatos através do blocos da vida.

Como os criminosos desenvolveram vias cada vez mais criativas de driblar a lei, a nossa força policial foi obrigada a descobrir maneiras mais eficientes de levar esses delinquentes a julgamento. Mesmo que aparentemente eles não deixem pistas os detetives descobrirão que isso não é verdade. A presença física sempre estará presente em algum objeto, local ou até mesmo em outra pessoa. Todos nós sabemos que os criminosos podem ser capturados pelas pegadas e balas de revólver, mais o que nem todos sabem é que as fibras, amostras de cabelo e até sujeira de sapatos podem ser usados na investigação. Recentemente a perícia encontrou algas no sapato do advogado Mizael Bispo acusado de assassinar a também advogada Mércia Nakashima. Essas algas são semelhantes as encontadas no local do assassinato, o que prova que o acusado esteve no local do crime.

São exemplos de análises químicas de interesse Forense responsáveis as reações empregadas nas análises de armas de fogo, identificação de adulterações em veículos, revelação de impressões digitais, identificação de sangue no local do crime ou em objetos relacionados a este , bem como a constatação de substâncias entorpecentes como maconha e cocaína.