
De lá pra cá os avanços no conhecimento científico deram suporte as investigações das mais diversas evidências.
Existem situações em que a mancha de sangue é evidente. Localiza-se, por exemplo, próximo ao corpo alvejado por um disparo de arma de fogo. Contudo, há casos em que a mancha não é explicita. Existe a possibilidade, também, de que o criminoso limpe a cena do crime.
Como o sangue permeia todo o nosso corpo, quando ocorrem avarias ele tende a sair. A forma como este sai depende de como a lesão foi produzida. Nas figuras abaixo, vou tentar explicar os tipos de manchas de sangue:


Analisando as manchas: da esquerda para a direta, a primeira mancha representa a forma gotejada, a segunda mancha está na forma transferida.
O estudo das manchas de sangue para fins forenses é feito pela serologia.
Na cena do crime nem sempre a mancha de sangue é perceptível. Alguem poderia, por exemplo, limpar o local, afim de encobrir o acontecido, porém para sorte nossa e dos peritos, o luminol reage com quantidades diminutas de sangue, sua luminosidade pode chegar aos impressionantes 1/1.000.000.000, mesmo em locais com azulejo, pisos cerâmicos ou de madeira, os quais tenham sido lavados. A eficássia do produto é tão grande que é possível a detecção de sangue mesmo que já tenham se passado seis anos da ocorrência do crime. A reação química produzida não afeta a cadeia de DNA, permitindo o reconhecimento dos criminosos ou da vítima. Por isso ele é recomendado para os lugares onde há suspeita de homicídio e superfícies que, aparentemente, não exibem manchas de sangue.
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