No início imaginava-se que Napoleão Bonaparte tivesse morrido envenenado por arsênio, no entanto pesquisadores da Universidade de Pavia, utilizaram um reator nuclear, onde as amostras foram colocadas; essa técnica é conhecida como ativação de neutrões e tem duas vantagens: Não destroi a amostra e fornece resultados precisos perante amostras com pouca massa, como é o caso dos cabelos humanos.
Afinal Napoleão não morreu envenenado com arsênio. A conclusão publicada pela revista ''II Nuovo Saggiatore '' pode ser derradeira sobre a controvérsia em torno da morte do imperador francês, que historiadores, cientistas e escritores julgaram assassinados por guardas britânicos durante a prisão na ilha de Santa Helena, depois da derrota em Waterloo. Segundo os investigadores responsáveis pelo estudo conduzido pelo Instituto Nacional Italiano de Física Nuclear (INFN), o nível de arsênio encontrado nas amostras de cabelo da altura não deixam de ser assustadores.
Os investigadores utilizaram o reator nuclear para testar o nível de arsênio em amostras de cabelo históricas, com mais de 200 anos, e em amostras contemporâneas cedidas por dez voluntários. Foram analisados amostras de diferentes períodos da vida de Napoleão, desde a sua infância na Córsega, ao exílio na Ilha de Elba e ao dia de sua morte, a 5 de maio de 1821.
Através da técnica nuclear, verificaram que todas as amostras continham vestígios de arsênio. Uma descoberta em contornos surpreendentes, dizem os investigadores, uma vez que o nível do elemento químico nas amostras do tempo de Napoleão era 100 vezes maior do que nas amostras recolhidas nos tempos de hoje.
Através da técnica nuclear, verificaram que todas as amostras continham vestígios de arsênio. Uma descoberta em contornos surpreendentes, dizem os investigadores, uma vez que o nível do elemento químico nas amostras do tempo de Napoleão era 100 vezes maior do que nas amostras recolhidas nos tempos de hoje.
Concluindo, o estudo mostrou, perante as análises das amostras de todas as etapas da vida de Napoleão, que sua morte não teria se tratado de envenenamento. Segundo os investigadores, antigamente as pessoas absorviam no ambiente quantidades de arsênio que hoje seriam consideradas perigosas.
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