A mais antiga autópsia realizada no continente norte-americano foi executada há mais de 400 anos por colonos franceses desesperados para descobrir o que os estava matando, durante um inverno rigoroso na Ilha St. Croix.
Uma equipe de antropólogos forenses dos EUA e do Canadá confirma que o crânio de um homem, sepultado na ilha entre 1604 e 1605, mostra evidências de ter sofrido autópsia.
O crânio em questão foi descoberto durante escavações realizadas pelo Serviço de Parques Nacionais, em junho de 2003. O alto do crânio havia sido removido, expondo o cérebro; a tampa do crânio foi recolocada antes do sepultamento.
“Este é o mesmo procedimento usado nas autópsias atuais”, disse Thomas Crist, que liderou a equipe responsável pelo estudo. A descoberta bate certo com antigos manuscritos onde está escrito que o cirurgião-barbeiro ordenou a abertura de diversos homens, para determinar a causa de suas doenças.
Cientistas usando técnicas modernas concluíram que a colônia foi dizimada pelo escorbuto, doença causada pela falta de vitamina C.
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