
Afinal Napoleão não morreu envenenado com arsênio. A conclusão publicada pela revista ''II Nuovo Saggiatore '' pode ser derradeira sobre a controvérsia em torno da morte do imperador francês, que historiadores, cientistas e escritores julgaram assassinados por guardas britânicos durante a prisão na ilha de Santa Helena, depois da derrota em Waterloo. Segundo os investigadores responsáveis pelo estudo conduzido pelo Instituto Nacional Italiano de Física Nuclear (INFN), o nível de arsênio encontrado nas amostras de cabelo da altura não deixam de ser assustadores.

Através da técnica nuclear, verificaram que todas as amostras continham vestígios de arsênio. Uma descoberta em contornos surpreendentes, dizem os investigadores, uma vez que o nível do elemento químico nas amostras do tempo de Napoleão era 100 vezes maior do que nas amostras recolhidas nos tempos de hoje.
Concluindo, o estudo mostrou, perante as análises das amostras de todas as etapas da vida de Napoleão, que sua morte não teria se tratado de envenenamento. Segundo os investigadores, antigamente as pessoas absorviam no ambiente quantidades de arsênio que hoje seriam consideradas perigosas.