segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

AUTÓPSIA

Autópsia significa "ver por si mesmo". É uma operação especial cirúrgica, realizado por médicos especialmente treinados, em um corpo morto. Seu objetivo é descobrir a verdade sobre a saúde da pessoa durante a vida, e como a pessoa realmente morreu.
Há muitas vantagens para a obtenção de uma autópsia. Mesmo quando a lei não exige isso, há sempre algo interessante para a família saber. Mesmo em grandes hospitais, em aproximadamente um em cada quatro casos encontramos grande doença que era desconhecida na vida. Dando às famílias explicações que eles querem.

Pelo menos um quinto das autópsias revelam a causa da morte que não era conhecido para os clínicos. Em "rotina de mortes por causas naturais" na Inglaterra, 34% do tempo o processo que se acreditava ser a causa da morte antes da autópsia foi completamente errado .

Na maioria dos casos, a autópsia médica é realizada, o que significa que o jogo sujo não é suspeita. Se o corpo é de uma vítima de homicídio poderá ser feita uma autópsia medico-legal, que é muito mais completa.
Em qualquer caso, a autópsia se destina a fornecer quatro fatos específicos: a hora da morte, causa da morte, o dano específico ao organismo (como a falta de oxigênio ou hemorragia), que levou à morte e ao tipo de morte (natural, acidental , homicídio ou suicídio).

domingo, 16 de janeiro de 2011

SUBSTÂNCIAS MAIS LETAIS DO PLANETA


Para quem não sabe, as substâncias mais letais do planeta são toxinas de bactérias.
A seguir mostrarei em ordem crescente de efeitos, as 8 substâncias mais perigosas e mortais que existem.

8° - CIANURETO

Origem - Vegetais, como a mandioca, ou sintetizado em laboratório

Forma de contaminação - Ingestão ou inalação

Dose letal* - 5 miligrama/kg

Antídoto - Nitrito de sódio

Também chamado de cianeto, esse composto existe na forma de gás ou de pó. Ele destrói as células do sangue, causa parada respiratória e debilita o sistema nervoso central. Após a derrota alemã na Segunda Guerra, muitos oficiais nazistas se mataram engolindo uma cápsula de cianureto

7º - ESTRICNINA

Origem -Planta Strychnos nux vomica

Forma de contaminação - Ingestão, inalação ou contato com a pele

Dose letal* - 2,3 miligrama/kg

Antídoto - Não tem. Diazepan intravenoso ameniza os sintomas

Sintetizada no início do século 19, a estricnina é um pó usado como pesticida para matar ratos. O envenenamento gera convulsões, espasmos musculares e morte por asfixia. Apesar disso, no passado já foi usada como anabolizante, para aumentar as contrações musculares de atletas!

6° - SARIN

Origem -Sintetizado em laboratório

Forma de contaminação - Inalação

Dose letal* - 0,5 miligrama/kg

Antídoto - O remédio atropina

Criado pelos nazistas em 1939, o gás sarin é uma das armas químicas mais poderosas que existem. Em contato com o organismo, o veneno debilita os músculos, causando parada cardíaca e respiratória. Foi esse o gás usado num atentado ao metrô de Tóquio em 1995, que matou 12 pessoas e feriu outras 5 mil

5° - RICINA
Origem -Mamona (Ricinus communis)

Forma de contaminação - Ingestão ou inalação da substância

Dose letal* - 22 microgramas/kg

Antídoto - Não tem

Considerada o mais letal veneno de origem vegetal, a ricina é uma proteína isolada das sementes da mamona. O envenenamento provoca dor de estômago, diarreia e vômito com sangue. Uma semente de mamona tem ricina suficiente para matar uma criança. De tão letal, é usada até em ataques bioterroristas.

4° - TOXINA DIFTÉRICA

Origem -Bacilo Corynebacterium diphtheriae

Forma de contaminação - Gotículas de saliva da fala ou espirro de pessoas contaminadas

Dose letal* - 100 nanogramas/kg

Antídoto - Soro antidfitérico

O sujeito que se contamina com essa toxina pena um bocado com uma doença infecciosa aguda, a difteria, que atinge órgãos vitais, como coração, fígado e rins. Há vacina contra difteria, mas a taxa de letalidade ainda é bastante alta, beirando os 20%.

3° - SHIGA-TOXINA

Origem -Bactérias dos gêneros Shigella e Escherichia

Forma de contaminação - Ingestão de bebidas ou alimentos contaminados

Dose letal* - 1 nanograma/kg

Antídoto - Não tem. Tratam-se os sintomas até o veneno ser expelido pelo corpo

A intoxicação causa uma diarreia tão forte que pode levar à morte. O veneno destrói a mucosa do intestino, causando hemorragia e impedindo a absorção de água. A pessoa fica desidratada e faz cocô com sangue. Se não for tratada, mata 10% dos afetados

2º - TOXINA TETÂNICA

Origem - Bactéria Clostridium tetani

Forma de contaminação - Contato dos esporos da bactéria com ferimentos na pele

Dose letal* - 1 nanograma/kg

Antídoto - Soro antitetânico

Essa é a toxina causadora do tétano, doença que ataca o sistema nervoso provocando espasmos musculares, dificuldade de deglutição, rigidez muscular do abdome e taquicardia. Estima-se que 300 mil pessoas se contaminem com o veneno por ano no mundo - desse total, metade morre!

0,00005 mg de toxina botulínica mataria: uma pessoa de 50kg ou 100 ratos de 500g.

1° - TOXINA BOTULÍNICA

Origem - Bactéria Clostridium botulinum

Forma de contaminação - Inalação ou ingestão de água ou alimentos contaminados

Dose letal* - 0,4 nanograma/kg

Antídoto - Antitoxina trivalente equina

Dez mil vezes mais potente do que os venenos de cobra, essa toxina age sobre o sistema neurológico, causando paralisia dos músculos respiratórios e morte. Curiosamente, em pequenas doses, essa substância é usada em tratamentos estéticos para amenizar rugas - é o famoso Botox.
(0,00005mg/kg de toxina botulínica mataria uma leoa de 100kg, 2pessoas de 50kg, 200ratos de 500g,50000besouros de 2g,1milhão de grilos de 100mg,4milhões de formigas saúvas de 25mg ou até 10milhões de formigas comuns de 10mg)

Cromatografia gasosa: O que é, e para que é usada?

A cromatografia é um método físico de separação, no qual os componentes a serem separados são distribuídos entre duas fases: a fase estacionária, e a fase móvel.
A amostra é transportada por uma corrente de gás através de uma coluna empacotada com um sólido recoberta com uma película de um líquido. Devido a sua simplicidade, sensibilidade e efetividade para separar os componentes de misturas, a cromatografia de gás é uma das ferramentas mais importantes em química. É amplamente usada para análises quantitativos e qualitativos de espécies químicas e para a determinar constantes termoquímicas tais como calores de solução e vaporização, pressão de vapor e coeficientes de atividade. A cromatografia de gás é também usada para monitorar os processos industriais de forma automática: analisam-se as correntes de gás periodicamente e realizam-se reações de forma manual ou automática para compensar variações não desejadas.
Muitas análises de rotina são realizadas rapidamente no campo medicinal e outros. Por exemplo, por meio do uso de apenas 0.1 centímetros cúbicos de sangue, pode-se determinar as porcentagens de oxigênio dissolvido, nitrogênio, dióxido de carbono e monóxido de carbono. A cromatografia de gás é útil também na análise de contaminantes do ar, álcool no sangue, óleos essenciais e produtos alimentícios.
O método consiste primeiramente na introdução da mistura de prova ou amostra em uma corrente de gás inerte, normalmente hidrogênio, hélio, nitrogênio ou argônio, que atuarão como gás de arrastre. As amostras líquidas vaporizam-se antes da injeção no gás de arrastre. O fluxo de gás passa pela coluna empacotada através da qual os componentes da amostra se deslocam a velocidades influenciadas pelo grau de interação de cada componente com a fase estacionária não volátil. As substâncias que têm a maior interação com a fase estacionária são retidas por mais tempo e, por tanto, separadas daquelas de menor interação. À medida que as substâncias eluem da coluna, podem ser quantificadas por um detector e/ou tomadas para outra análise.

FONTE: www.labmac.enq.ufsc.br